O Modelo Transteórico segue um passo a passo que ajuda o paciente a refletir sobre onde ele está, onde ele quer chegar e o que precisa ser feito no meio do caminho.
A maioria das respostas já existem dentro do paciente, mas ele nunca parou para pensar sobre. Portanto, estimula-se a motivação individual para promover a mudança efetiva.
Todas as que carecem de atenção, seja pela escassez ou pelo excesso.
Exemplos: uma paciente reduziu o consumo de bebida alcoólica de 4x na semana para 2x, ao perceber que o excesso estava a atrapalhando nos treinos de atividade física; já outra paciente parou de beber, pois percebeu que o consumo a deixava inchada em momentos sociais, a fazendo ficar com baixa autoestima.
Conduta
Ao conversar com o paciente e manter uma escuta ativa, é possível identificar fatores que o atrapalham a alcançar os seus objetivos.
Os 6 passos do Modelo Transteórico são:
- Pré contemplação - O paciente se quer sabe que tem um problema;
- Contemplação - O paciente passa a observar a existência deste problema. Aqui, costumo realizar junto ao paciente uma lista de prós e contras, fazendo um balanceamento;
- Preparo - Cria-se metas de ação para a mudança de comportamento. Nesta fase, gosto bastante de aplicar a Meta SMART;
- Ação - Coloca-se as metas em prática, no dia a dia;
- Manutenção - Mensura-se os ganhos com a ação. Caso não tenha sido tão efetivo, deve-se voltar para a fase do preparo. Caso o paciente tenha progredido, deve-se continuar praticando;
- Prevenção de recaídas - Analiso junto ao paciente como o comportamento dele era anteriormente, como passou a ser e o que fazer para prevenir recaídas. Costumo aplicar o TCC (Teoria Cognitiva Comportamental) nesta fase.
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Thayla de Novaes Teixeira
CRN 22101333